segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mércia












Menina doce
Mulher guerreira
Frágil, sensível
Às vezes esquece que chama atenção
Mas no fundo sabe
E adora...
Riso de menina...
Olhar de mulher
Indiretamente ...Seduz
Estremece corações
Se olha no espelho...
Percebe que continua bela
Mas tem muita ambição...
Cabelos encaracolados ao vento
Mas não passa despercebida na multidão.
È dotada de energia e alegria contagiante
Menina, sereia, mulher
De todas essas, qual você conhece?
Ama lilás, borboletas...
Ama beleza, leveza, simplicidade, liberdade.
Mércia!
É nossa mana, filha amada, neta querida...
Tem alma simples, alma rara
Alma pura...não tem idade.
È dotada de luz intensa e proteção.
Desejamos que continue sempre aceso
o pavio da luz que sempre clareia os teus passos.
E tenha certeza que
mesmo nos momentos sombrios
a luminosidade Divina te aquecerá em teus braços
Para que possa viver eternamente alegrias
No mosaico de sua família e amigos
E vencer todos os obstáculos.
Amamos você... feliz aniversário!dez/2009

domingo, 22 de novembro de 2009

Crônica - Lembranças da minha infância


Guardo com muitas saudades lembranças que fazem parte da minha bagagem existencial, principalmente lembranças inesquecíveis da minha infância. È uma viagem ao meu mundo interiorano, viagem que não deixo apagar da memória porque foram momentos vividos, saudosos e inesquecíveis, porque não lembrar abre uma lacuna em minha história pessoal, por isso recordo e pincelo em palavras aquilo que as pessoas e os acontecimentos deixaram em mim.

Primeiramente, os passeios que aconteciam nas férias na fazenda do meu avô. Foi lá que ouvi e aprendi algumas letras de músicas que ouvia do seu rádio de pilhas depois da voz do Brasil. Ali na roça as brincadeiras com meus irmãos eram de: esconde-esconde no capinzal, ou em cima dos pés de manga. medo? Só mesmo de cobras ou bichos do mato. Recordo que andávamos montados na égua branca – leeeeerda...que precisávamos dar muitas pancadas para ela andar. Tenho lembrança das muitas vezes que fui a beira das lajes e soltei os passarinhos preso na “arapuca" . Meu irmão fazia a armação para matá-los e fazer um frito. Éramos dotados da pureza da inocência.

E tomávamos banho de rio, todos aprendemos a nadar por força da necessidade. Naquele tempo não existiam chuveiros nem quente, nem frio. Em Côcos, a cidade que nasci, tomar banho nas águas do rio, era o lugar preferido nos fins de tarde, com meus irmãos, primas e Rosangela, nadávamos e nadávamos escondido e apanhávamos quando Mainha descobria.

Lá em nossa cidade tinha chafariz...onde as pessoas buscavam a água potável que vinha encanada do Rio Itaguari para uso doméstico.

Em nossa pequena cidade, na nossa infância, o passa tempo eram as brincadeiras de ciranda cirandinha, cabra cega, de esconde-esconde, béa, e na hora do recreio no pátio do Grupo Escolar Augusto de Azevedo – ou como nós o conhecíamos “Grupo Velho”, brincávamos de base - ou queimada -(que brincadeira saudosa) onde dois grupos brincavam de jogar a bola para tirar alguém da brincadeira.

Me lembro de Dudum, a mais alta da escola que a gente quase não conseguia derrubar...Neide Barros que nos enchia de graça com suas piadas calientes e muitas outras que deixo aqui de citar. E vêm aquelas lembranças que também nunca serão esquecidas: as brigas na escola, Soraia Viana! Era difícil de compreender porque tinha tanta implicância comigo. Brigávamos constantemente aos puxões de cabelos..... Recordo como eu tinha piolhos....meu Deus, parecia que meu sangue era mesmo adocicado, porque eles adoravam a minha cabeleireira...e sofria discriminação com esta praga (mas naquele tempo não sabíamos o que era discriminar ou mesmo buling) e eu...chorava de vergonha. Minha mãe usava todos os tipos de inseticidas possíveis: Bêhc, Formol, Neocid, parecia que eram alimentos, porque eles não arredavam dos meus cabelos...

E na Igreja Presbiteriana eu tinha frequência assídua nas Escolas Dominicais. No final de ano as cantatas e ensaios para os jograis de Natal eram vividos com muita alegria e emoção. Todos ensaiados pela professora Etelice Silva, a quem chamo pelo apelido de “Nininha”. Quantas lembranças inesquecíveis.
Os cânticos ainda ressoam vozes de infância. Às vezes viajo nesses pensamentos sem me dar conta que já se passaram tantos anos!.

O namoro escondido na praça dos jardins, e as idas escondidas à Carraspana boite (a boate de Zitim...) depois que saíamos do culto da Igreja na noite de domingo. A nossa juventude lotava a Praça de Dionisio Moura. Eu sonhava poder dançar...até hoje nunca aprendi a dançar...que pena! fui proibida..me bloqueei talvez a este ritmo lindo de embalar a vida...Mas naquele tempo era tudo demais proibido! Seu José Borges e D. Angelina (casal que mora até hoje na antiga praça principal da cidade) ficavam a nos espionar, acredito que pelas frestas da janela daquelas casas antigas, e contavam a nossos pais o que aprontávamos ou deixávamos de aprontar.

As lembranças guardadas no arquivo da memória existem em minha vida de todas as formas. Ainda tenho todas as cartas que recebia arquivadas num livro especial- Memórias Inesquecíveis - "Para que meus olhos lembrem quando minha mente esquecer" -
Meus amigos de infância/adolescência eram uma juventude dotados de muita inteligência:. Lembranças das amigas, Elieci, de Corrinha o nome dela é Maria do Socorro Bandeira, lindo nome, mas...os apelidos tinha coro forte entre nós. O domínio do Português – era Corrinha – o dicionário ela manejava com um conhecimento invejável. Matemática – Gláucia Moura, também de nome lindo, mas vejam só – chamávamos-a carinhosamente de “Nenzinha”.

Joaldi era escritor/poeta de peças de teatro, que apresentava nos Grêmios Literários que aconteciam no Ginásio Rui Barbosa, ou nosso GRB; as visitas dos jovens do projeto Rondon que nos contagiava de alegria e paixões encantadoras, eram jovens inteligentes que vinham cuidar de nossa saúde bucal entre outras; tinha o namorador das meninas mais bonitas da cidade ou namorava todas que por lá aparecia, bem como os amigos e colegas; porque existiam amigos e colegas; colegas eram aqueles que debochavam da gente...e amigos aqueles que nos defendiam e com quem gostávamos de passar todo o tempo.

      

E lá na nossa pequena cidade tinha artistas como: Isaias – que fazia carrancas com habilidade impresionável. Poeta como Dilma Lacerda, que no dia das mães recitava de cor poesia de 32 versos de Castro Alves, tinha jornalistas, que às escondidas publicaram o BIC- Boletim Informativo de Côcos. E nossos fins de semana ou feriados os passeios aconteciam à beira do Rio Itaguari (neste tempo só íamos lá no São Domingos ou em Valdeci) comíamos farofa de galinha caipira e piabas fritas que eram pescada às margens daquele imenso Rio.
Tudo vivido em minha infância foram momentos de completa alegria. Junto com meus irmãos, minhas primas e muitos amigos vivemos momentos de artistas com picadeiro de circo no quintal da casa de Tião Preto. Ivete era a rainha, menina linda, pernas perfeitas e Lola, minha irmã, que dançavam e rebolavam ao som das musicas de época. Fazíamos trapézios e nunca caímos para ir ao hospital, porque também não tinha. Muitas coisas tomaram novos rumos em minha vida, mas não perdi o gosto por guardar tudo aquilo que vivi.....



O rumo à capital – Brasília – aos 15 anos, não foi algo almejado, gostava mesmo da minha vida interiorana, talvez se lá tivesse ficado seria hoje uma Professora. Mas segui em busca de meus estudos. 

A viagem em uma Rural-   de carroceria, o motorista se chamava Benedito, conhecia bem estas estradas. Um veículo desconfortável atrás os bancos eram de madeira, eu viajei na cabine  sentia muito enjôo para andar de carro, mas as pessoas que viajavam atrás sofriam naqueles bancos duros. O almoço era "frito" de galinha caipira, com certeza o meu era o mais gostoso, e na estrada nao comíamos bolachas,  mas biscoitos feitos ao forno de barro.  Assim segui rumo a Brasilia, no Distrito Federal. Não existia linha de onibus naquela época

Recordo que a estrada era deserta, passava pelos gerais, muitos buritizais, tinha uma ponte que dava medo, mas a agua era cristalina, verde no fundo, o lugar se chamava "...." era ali que parava para almoçar. Ja tinha o ponto certo para esquentar a comida, frito de frango...feito farofa.
A nossa cidade de Cocos não tinha sequer o segundo grau. Minha mãe sempre teve sonhos de estudos para os filhos. E eu engatei nessa partida. Muitas lágrimas, viagem sofrida – no pau-de arara- como muitos na minha época, na minha idade seguiram rumo afora. Estudo difícil, devido à falta de condições. Concluir o segundo grau já era parte do sonho realizado. Afinal eram poucas as faculdades e de custo muito alto, e a Universidade só existia para os filhos de Deputados, Ministros.
Hoje, já com meus 45 anos, muitos cabelos prateados vejo que meus sonhos não morreram... ainda tem muitos para realizar como fazer a tão sonhada faculdade de Direito.

Cada passo da minha vida, ainda é uma página a ser virada, os anseios estão por cada nova conquista realizada. Sou Servidora Pública, exerço minha profissão na área de advocacia, ajudo da melhor maneira possível pessoas carentes transformar seus direitos em realidade.

Mas, nenhum vestígio foi apagado da minha memória – o primeiro amor... que nao se desfaz em detalhes... , descobrindo cada segredo desse caminho perdido...Decepciono...não arredio, a profissão de fé na Igreja Presbiteriana, os cultos que íamos a pé na Várzea só para voltar de mãos dadas com o namorado, os passeios com a mocidade, os namoros nas férias de verão, a exposição agropecuária, as vaquejadas.
Sou o espelho da minha própria existência. 
Lembranças...muitas lembranças...Amarguras...saudades...decepções.


Os anos passam, as rugas aparecem e aprendemos a nos lidar com todas  elas.

São expressões na linha do tempo das alegrias e tristezas vividas, que fazem parte do meu eu, DA MINHA VIDA...LEMBRANÇAS DA MINHA INFÂNCIA.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Labirinto

Caminhos dos mistérios
sou apenas o acaso do destino
tanto desencontros
Destino tortuoso que já estava traçado
e abraçou meus sonhos...
abrigou a esperança do meu ser
e o labirinto me impele traçando o futuro
Nas paredes infinitas deste estranho mundo.
Do caminho oportuno, do destino que era meu
E aos poucos...vou alimentando o destino
Tentando encontrar o caminho
No labirinto estreito dos sonhos perdidos
Pincelo versos em caminhos inversos
Pintando de enigmas os mistérios
das decepções que atravesso
Sozinha, entrei no portal dos sonhos
E perdi-me no labirinto dos desejos
Ando, sigo, descobrindo cada segredo
desse caminho tortuoso
Decepciono...não arredio!
E vou vivendo meus sonhos
Escondi o tesouro da insegurança
sob o solo da tristeza
a mais pura dor
Terra dos sentimentos tardios
De um destino que ainda não acabou...

sabedoria à flor da idade

Pincelo simples palavras
no reflexo do espelho...pasmem!
meus olhos cansados...
refletem na imagem...
a tristeza do sorriso
o vazio do olhar fugidio
a voz quase muda
inaudível...calada.
meus pensamentos
inundado de memórias
todas dizem a respeito de mim!
pensamentos...perdidos
que refletem os sonhos não realizados
as lembranças de uma vida
De mentiras!
estas...pincelam as cores real
da nossa existência.
Parte de mim - uma máscara
A outra parte - uma fuga permanente
A perda das minhas lágrimas que já nem caem mais
Refletem em meu olhar
Estas tristes tristes lembranças
As respostas ficam esquecidas
Porque já não mais alimentam os sonhos da ilusão
E se embarca na imensidão deste vazio
E no espelho continuo fitando
Um reflexo cansado...perdido
Pensamentos soltos...
No imenso vazio desta solidão!

domingo, 8 de novembro de 2009

Quem eu sou?

SE me perguntar quem sou eu?
Sinceramente não saberia responder.
Eu sou a mistura do querer e do não querer.
me vejo no espelho mais sem luz, sem reflexo.
Sou a certeza dos meus sonhos
E as mais incertas respostas…
Sou uma tarde ensolarada em um dia de chuva!
Sou a amada amante... mais perigosa.
Sou uma mistura de desejos...sonhosss.realidade!
Sou o amor!
Se me perguntar: quem eu sou ?
certamente não saberia responder…

versos que te dou

"o corpo é a recompensa dos maus pensamentos
já o desejo é a expressão do corpo que fortalece o fruto da alma..."

Doce novembro

vou passando a vida
sem perceber que é ela que passa por mim
e cada dia vivo só
não enxergo com o coração
ando sem pressa
com passos estreitos...vazios
perdidos na escuridão
dos sentimentos desfeitos
tudo envelheceu
perdeu o real valor
e caminho rumo ao léu
com angustia...mágoa...aflição!
vivo uma alegria prisioneira
sufocada...sem emoção
o que me consome
é o silêncio...quando vêm as lembranças
de todos os momentos
frios...falsos...mentirosos
que um dia minha vida viveu

Tarde de domingo

tarde de domingo...
unica, solitária
escorre gotas de lágrimas em meu coração
estou só, hoje,
por opção
tarde triste de domingo
choro sufocado e baixinho
pedras pontiagudas
ferem meu coraçãoe
tento compreender
minha triste solidão
tarde ensolarada
tarde vazia
a culpa não é sua
é totalmente minhaafinal!
você não sabe extamaente o que é amor
e eu preciso urgente
de uma amor que me desatine
para encontrar o verdadeiro sentido
de continuar sorrindo
neste deserto de amor
que minha vida ao seu lado se tornou
e ensolarar minhas tardes
e andar no parque de mão dadas
sentir a brisa do vento
nas tardes ensolaradas
de domingo (01/11/2009)

Mulher Madura




Se destaca
pelos atos de perfeição
adquiridos com a experiência
que os tropeços da vida
ensinou.
Tem jeito especial
até ao admirar o entardecer.
Carrega dentro de si
o silêncio dos poetas
que extravasa sua dor
rabiscando o papel.
Se olha todos os dias
em frente ao espelho
e sabe dizer
como envelheceu
cada ruga na face
cada curva de seu corpo
sem lipoaspiração ou silicone
e se sente em paz com seus defeitos.
Já viveu muitos amores
tem o olhar firme, com a sensualidade
que envolve os acontecimentos
e sabe que tudo que já viveu
tem histórias a contar
dos amores
dos
sonhos, esperanças
desilusões,
alegrias

tristezas, decepções...
Mas é um ser iluminada
pois conhece a dimensão
dos seus sentimentos
e para cada um deles
foi única na sua essência
e simplesmente
verdadeira.
Dedico esta poesia a todas as mulheres que se sentem seguras de sí mesma, em seus sentimentos, profissionalmente, em sua vida de uma forma geral. E se vc passou por aqui e se identifica com esta poesia, deixe seu comentário, vou ficar feliz de dividir meus sentimentos.

Maturidade



















Quando escrevo

Encontro no passado

A minha liberdadede buscar inspiração.

As lágrimas

É meu oceano de emoções

Sou inteira – poesia

Encontro com meu eu

Que não adormece

E escrevendo

Tenho a alma em minhas mãos

E os traços fluem

Vivo o vazio do que não foi vivido

A ilusão do que não realizei...

E com a maturidade

Dos anos vividos

Percebo que novos acontecimentos virão

Com mais confiança e certeza

Na temporalidade do meu cotidiano.

Encarcerados pela vida




Já não te quero mais

As lembranças que guardo no peito

São de dor e resignação

Os versos acolhidos

No arquivo da memória

Vão aos poucos limitando o sonho

Na realidade dos dias

Que passamos juntos

Demovi-me do teu caminho

A decepção preencheu

O lugar do amor

Deixando um vazio na alma

E acaba sendo inútil

Vivermos como vivemos

Fragmentos de momentos

Encarcerados pela vida

Onde não mais identificamos

Nossas necessidades

Porque não nos entrelaçamos mais

Nossos sonhos de amor

Nos descuidamos

Tudo se foi tudo passou...

E agora?

Agora – não resta mais nada

Simplesmente – acabou!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Desprezo e ingratidão

Vivemos num silêncio que sufoca
Que machuca, que dói,
Que busca o completo
No inacbado...e sente o arrepio,
Nas noites frias de inverno.
Nosso tempo se torna perdido
No vazio que somos nós
Das muralhas que contruímos...
não podemos deixar que
Os valores morram dentro de nós
Pelo desprezo e ingratidão...
De tudo que fomos
Do nada que ainda resta
Da nossa união

Juras de amor eterno

São muitas as tempestades que tentam apagar
O fogo que incendeia nossa paixão
E vamos vivendo nosso dias...
Momentos dourados como o sol de verãoAmor de promessas de eternos juramentos
E vou procurando deixar
Que as feridas inconseqüentes
Sejam cicatrizadas com
Os novos acontecimentos
Da nossa existência.
Sei que os fatos marcaram ao fundo
Abalando minha alma
Mas sei também que
Cada uma destas cicatrizes, suspeitas
Talvez infundadas...verdades?Mentiras?
Coloca-nos em provações

E acabo tendo certeza
Que o amor necessita
Todos os dias de aprendizado
A viver com as cicatrizes
E se libertar do silêncio
Que sufoca, que machuca
E quebrar as muralhas
Do que ainda pode ser
O que resta de Nós dois.

Ipês do cerrado


















Umidade pouca no ar campestre 

Árvores secas, ipês se despem

Esta é a paisagem do nosso cerrado

Cercado de águas emendadas

De nascentes, cachoeiras,

Encadeados pelo mais belo pôr-do-sol e luar

Que em outro lugar não há.

E temos ainda muitas sucupiras

Pequizeiros e Jatobás

Que com força e resistência da natureza

Estão sempre a desabrochar

Na primavera os ipês florescem em meio ao campo não plantado

E traz uma magia e fascínio

Uma dádiva da natureza

Ao nosso encantado cerrado.

Flores de vida pequena no meio da seca, de tanta aridez

Em outubro cai a chuva novamente

Nos planaltos e planícies

Reavivam o verde-louro do capim dourado

E amanhecemos com o canto da Juriti, do sabiá e bem-ti-vi

E é assim também nossas vidas

Amores que explodem

Mas que são curtos...

E se vão deixando lembranças

Momentos inesquecíveis

Paixões que foram flores, amarelas, roxas, lilás

No cerrado dos nossos corações

No imenso vazio da saudade.
 (Tirei esta foto em frente ao Senac - Taguatinga)











sexta-feira, 26 de junho de 2009

Luz do entardecer










Sensações...emoções
fim de tarde!
mistério...poesia
as cores...o reflexo das árvores
completam toda esta magia
as cores que mudam...os olhos se enchem de tanta harmonia que resplandece o firmamento
o arco-íris- do outro lado do horizonte... ponte que traz energias...











árvores que balançam ao vento
céu azul no horizonte

nuvens que espalham cores
é mais um fim
de tarde
com total tramutação
testemunho de que Deus está nos contemplando
com a paz do entardecer
realizando assim o dia findo

e no céu as nuvens fazem desenhos
que só conseguimos interpretar 
com os olhos da alma
nuvens de algodaão que criam formas
como estas que parece um jacaré
que voa que cor
re...
tomando rumo ao in
finito.









Paim - saudades eterna


Hoje 30 de abril de 2009, é o dia do aniversário de Paim...Hoje continua sendo o dia do seu dia, meu coração...está saudoso deixaste em mim a marca eterna do seu amor, mas os céus está em festa“vejam estas fotografia”...e é no Trono celestial que Celebra com louvor e alegria, porque hoje o céu é o seu lar.

você Paim não tens o meu abraço, minha ligação de "Feliz aniversário", mas tenho certeza que na Glória Celestial você está sendo abraçado por Deus.
E na imensa dor da saudade, me consolo e compreendo que Deus leva para Seu Trono, aqueles que são seus anjos, pois estes prepararão contigo Eterno Abrigo. E assim vivo cada dia com a certeza de que todos que estão no seu Reino, um dia...iremos reencontrar

Foi um dia muito interessante... o céu amanheceu nublado, triste...levantei cedo, queria muito uma fotografia...de repente...o ENTARDECER...fui presenteada com os anjos proclamando a Glória de Deus no firmamento...deixando claro que a festa é no ceu...que dia FELIZ! QUE FELIZ DIA...amém senhor.. Coloquei aqui para que todos os dias eu possa matar um pouco da imensa saudade que vc deixou. Nesta foto visualiso como se uma ave voassem rumo ao infinito, uma ponte, que atravessa a eternidade, e um animal, observando...se deve passar...HOJE É DIA DO SEU ANIVERSÁRIO, mas o firmamento me presenteou com está magnifica imagem...e me recordo muito mais do senhor Paim....os animais...as árvores...pontes que atrvessam...lembranças...saudades sem fim

..vejo tudo com os olhos da alma...da saudade...e me pergunto? como é difícil a dor da saudade quando perdemos alguém que amamos muito. O único consolo que tenho comigo é que você Paim está no lar celestial, num paraíso muito melhor que este aqui . te amarei eternamente.

Enamorados


























Sou assim
Levo o romantismo no coração
E na minha vida que também é
Vida da sua vida.
A razão fala
Mas meu coração não consegue compreender
A muralha que atravessou nosso caminho.
Às vezes penso que conheço sua alma
Seu anseios, suas dúvidas
Seus desejos e prazeres
Seu coração...
E me perco na imensidão
Da minha tristeza
Procurando cicatrizar as feridas
Dos acontecimentos
Que você deixou marcar
Profundamente na minha alma
O que era de mais puro e verdadeiro
Para nós dois: o AMOR!
NOSSO PRIMEIRO AMOR!
E Vou vivendo meus dias
Levando os acontecimentos
Na busca de um novo encantamento
E buscamos um ao outro
Para ocupar o espaço
Que outrora havia um vazio
Nos enamoramos
Você diz que sou sua deusa
Que moro no seu coração no seu pensamento
E tento enganar a mim mesmo
Acreditando no que você diz
Que ainda somos os mesmos
Que tudo não acabou
que somos felizes

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Amanhecer com poesia

















Verão dourado

Registrei este amanhecer
O ultimo de março
Do ano dois mil e nove
Uma perfeição do criador.
No horizonte,
esta rota eternamente
Será repetida.
Em cada manhã.
Só que...diferentemen
te...
Estará o sol a despontar
Rasgando a natureza
Com seus raios e brilhos
Para nos encanta
r...
Muitas vezes, como este...
O amanhecer virá como verão dourado
quente, estarrecedor
Aquecerá corações,
A viver fantasias de amor
Do mistério que também
É a vida, nas nossas vontades e anseios....
amanhecendo...sempre














Amanhecer com poesia
Da
minha janela
contemplo toda esta
perfeição da natureza
já acordo irradiada
pelo sol a iluminar meu dia
presa na minha rotina,
tomar café, cuidar d
o lar
vou levando o dia

cada dia,
vivendo sonhos
esperando o sol
em cada amanhecer
para despertar minha alma
fértil de poesia
cada manhã, ímpar como este
ilumina minha alma
trazendo esperança
para realizar o novo dia
No amanhecer de nossas vidas.




















Penumbra da madrugada...
O nascente explode
O sol desponta no horizonte,
Para flutuar entre as nuvens...
Tenho ainda, o privilégio de contemplar
Todos os dias o amanhecer
Porque infelizmente, o homem
Com suas transformações
Levantando muralhas...
Acaba nos ocultando
O esplendor da natureza
Sei que quando este dia chegar
Á minha porta
Irei sentir saudades...muitas saudades
De toda este mágico esplendor
Que Deus tem me concedido
Mas acabo compreendendo
Que é necessário, é preciso
Porque vou escondê-lo, de certa forma
Mas viverá eternamente
Na minha lembrança
Nas minhas muitas fotografias
Cada dia, cada manhã...vivido

domingo, 8 de março de 2009

Todas as mulheres do mundo
















Todas as mulheres são belas,
Todas as belezas são raras.
Toda raridade é busca,
Todas as buscas são preciosas.
Toda preciosidade é da MULHER,
Toda MULHER é essência.
Toda essência é o néctar da flor.
Toda flor é perfumada,
Todo perfume é envolvente
Todo envolvimento é importante.
Toda importância deve ser dada à MULHER
Toda MULHER deve ser muito amada.
Todo amor é dádiva de Deus,
Todo poderoso és Deus criador.
Toda criatura, a MULHER é a mãe,
Toda mãe é luz na família
Toda família é mãe da sociedade,
Toda sociedade, diz: a MULHER uma mestra.
Todos os mestres devem ensinar.
Todos os ensinos derivam do saber.
Toda sabedoria a MULHER a cultiva,
Todo cultivo produz bons frutos.
Todos os frutos nascem de uma semente,
Toda semente foi dada à MULHER
Para fazer brotar a essência em seu ser,
Simplesmente de ser! MULHER.
PARBENS PELO NOSSO DIA.
escrita pela minha mãe: Doradoralina Trindade, em
08/03/09.

sábado, 7 de março de 2009

Sonhar, é preciso















É preciso de vez em quando
Sair de seus próprios limites
buscar sua liberdade
E despertar dentro de si
Qualquer coisa que separe
Ás rédeas da razão.
Às vezes ser mulher madura
Noutras, felina...menina
mas remover as poeiras da alma
cair em falso...
Envolver na aventura
Dos sonhos escondidos no universo
Da imaginação...



quarta-feira, 4 de março de 2009

Igreja Presbiteriana de Côcos





Esta foto é uma relíquia do templo da Igreja
Presbiteriana de Côcos.
Endereço: Rua Dr. Ricchard Liord Waddell, 07-
Cep: 47680.000
telefone: 77 - 3489-1012
Esta foi a primeira Igreja Evangélica de Côcos, Dr. Ricardo Waddel, missionário americano-baiano, nasceu na bahia, mas era filho de americano, médico e pastor, foi quem fundou o Instituto Ponte Nova no sertão baiano. Este Instituto era um conjunto de Escola Normal que preparava professores Evangélicos para se tornarem divulgadores do evangelho naquela vasta região. Dr Ricado foi pastor na região de Côcos, batizou muitos fiéis, pastoreando muitos anos a região de Côcos-Bahia. É interessante registrar que este pastor visitava os campos missionários de Santa Maria da Vitória, Correntina e Côcos com uma comitiva de evangelistas e enfermeiros, montado em sua besta "Completa" (era o nome da mula que ele montava). Em respeito e com muita honra, Côcos, colocou o seu nome na rua onde está o templo da Igreja Presbiteriana. (fonte Recordações&saudades-Rev. Sebastião Cruz) .
Fundada em 25 de março de 1930, os presbiterianos de Côcos já tinham um templo próprio, com o Conselho de Presbíteros, que se renovava de cinco em cinco anos, através de eleições, com sua escola bíblica e culto semanal. Nesta data, foi reconhecida como pessoa jurídica, passando de Congressão para uma Igreja Presbiteriana do Brasil.
passaram por esta Igreja, vários missionários, destacamos alguns, como o já citado Rev. Richard Wadell, Norman Dusmore, Albert Reasoner, Helton e Harold Anderson. Desde sua fundação em 1930, a Igreja treve como pastores o primeiro sendo Rev. Elias Marques, sucedendo outros, como Rev. Noêmio de Oliveira, Anderson Rios, Samuel Matos Pinto, Liberato Pereira, e o atual Rev. Lúcio.
Este casal à cavalo é seu Celso e D. Olia, irmãos da Igreja Presbiteriana que vinham à cavalo todos os domingos para assistir a Escola Dominical.

Este é o templo atual da Igreja Presbiteriana de Côcos, após passar por uma transformação em sua estutura, reformada pelo Conselho da igreja, sendo ministrante o atual Pastor Lúcio. A Igreja foi reconstruída porque a estrutura da igreja antiga estava sem condições de oferecer segurança aos fiéis.

Entardecer no Itaguari

PARAÍSO, onde o sol se põe dentro das águas, e a mistura que as cores formam, com o sol desaparecendo, harmonizado pelos coqueirais completando com a natureza o mais belo espetáculo...














Encontro das águas - Rio Itaguari e Carinhanha












aqui também acontece o mágico encontro das águas do rio Itaguari com o rio Carinhanha.


Um percurso já traçado, desbravando correntezas...e seguindo rumo a seus afluentes para formar um novo rio....tomar rumo ao oceano para transformar em MAR. É uma beleza incondicional, água doce, límpida e serenas, rodeadas com suas matas verdes. Infelismente, o homem atrapalha seu curso, desvia seus caminhos, sem respeitar a graça que nos concedeu o Pai Celestial

Rio Itaguari - Côcos B ahia





É em Côcos que encontramos o rio Itaguari, ( Ita-pedra; guari - águas cristalinas) rodeado com seus paredões encantadores e praias deslumbrantes...
E navegamos nestas águas mansas, águas cristalinas, correntezas densas...que encanta nossos olhos, e nos traz serenidade em cada paisagem. No rio Itaguari, cada momento é impar...privilégio de uma natureza especial que Deus nos concedeu. Tomara que seja conservado...eternamente....






Rio Itaguari, beleza natural, beleza sem igual!


foto do barco feita por  Dora Trindade

Oh se eu mudasse meu destino, numa dessas manhãs de sol, em busca das conquistas e transformasse as remadas em levezas e tranquilidade nas águas mansas do Rio Itaguari...como eu iria me encontrar!



E embaixo das palhas do coqueiro, vendo as águas mansas correrem sem destino, simplesmente amar!











conheça suas águas, sua história, sua gente acessando o blog RIO ITAGUARI-Côcos-Bahia


https://www.rioitaguaricocosbahia.blogspot.com.br











terça-feira, 3 de março de 2009











CÔCOS - cidade do meu coração uma cidade pequena, mas de grande extensão territorial, com aproximadamente 20 mil habitantes
A população é formada por agricultores, fazendeiros com criação de gado, bem como funcionários públicos e comércio variado.
Ser filho de Côcos, é uma dádiva.
Desta terra exuberante tiravam os cereais, a rapadura, a farinha, a cachaça da alambique, coisas que o homem já não faz mais, quase tudo vem de fora, infelismente.
Seus filhos, hoje doutores, advogados, engenheiros, pastores, padres, professores, escritores, e tantos outros, aprenderam a ler e contar no grupo escolar Joana Angélica as primeiras letras do alfabeto, a bê, cê, dê....aha, ji, lê, mê... e depois concluíram o atual ensino fundamental no Ginásio Rui Barbosa, num colégio, o melhor da cidade, cidade onde não existia eletricidade, televisão, modernidades que surgiram muito devagar nesta região.
Nos rádios de pilhas, colado ao ouvido, assistia o futebol...
Nossas praças, com seus bancos de jardim, eram enfeitadas por moças bonitas, que desfilavam seus modelitos feitos pelas nossas costureiras com muito segredo para não ser visto antes de usá-los “....”
Nossos bailes eram nas discotecas que haviam espalhadas
Cocos, terra que tem um solo abençoado de riqueza e fartura
Terra de gente bonita,
Ruas de pedras paralelepípedos
Que tem carnaval com trio elétrico em agosto

E as tradicionais fantasias caretas no mês de janeiro
Terra da pluralidade
Poetas irreverentes, poetas anônimos,
Terra que encanta
Quem te conhece
Não esquece jamais


seus paralelepípedos



a feira de côcos

artesanato do cajueiro



conheça sua gente, sua história acessando ao blog CÔCOS-BAHIA, com certeza você vai amar.