quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Sitio arqueológico riqueza em Cocos Bahia


Em Côcos o passado e o presente deixam suas marcas das antigas gerações com registros e as suas histórias.
Nao sabemos se foram pré históricos, índios que registraram as gravuras das nossas cavernas 
Por diversos indícios neste antigo local  viveram os primeiros habitantes do sertão, provavelmente, primeiramente, como em vários lugares do nosso Brasil,  os índios (na nossa região conhecidos como indios caiapós), o local também que  pode ter sido esconderijo de escravos que habitaram nossa região.



A BR 135 que liga a Bahia a Minas Gerais corta este estradão, em fase bem adiantada, registrei operadores ali trabalhando



               
             - SITIO ARQUELÓGICO - 
RIQUEZA CULTURAL DE CÔCOS BAHIA                 É PRECISO PRESERVAR

A Bahia tem suas diversas riquezas dentre elas atrações turísticas deslumbrantes, esculpidas pela própria natureza com suas montanhas, cânions pelas chapadas e seus Sítios Arquelógicos espalhados por várias regiões. 
Côcos está dentre estes lugares tendo espalhado dentro das proximidades do município um pequeno Sitio Arquelógico com suas grutas e cavernas inexploradas ao turismo. As cavernas, grutas ou "locas" ficam numa área particular denominada Fazenda Tatu - ao lado direito da Rodovia BR 135 é de uma beleza natural e singularidade pelos encantos esculpidos pela Natureza.


Entao se você tem espírito aventureiro, ou pelo menos, como eu ama fotografias, aventure-se a um passeio assim aqui em nossa cidade, que fica tão pertinho quase que ao lado da sua casa, rsss. Nao dispensa a chance de calçar aqueles tênis surrado que você esqueceu na casa da sua mae no verão passado, e vai sem pressa explorar este roteiro de ecoturismo, embarque com espirito de aventura mesmo, lá tem plantas com espinhos, coqueiros arranha céus  e outras curiosidades incrível que verás ao ler deste post. 


Prepare seu espirito para encontrar em nosso Sítio Arqueológico uma beleza sem igual que a natureza nos presenteou - apenas para contemplar.
Esta caverna ou locas que visitei da Fazenda Tatu - pouco conhecida e visitada até mesmo pelos moradores dali - para nao dizer totalmente abandonada pelos representantes políticos da nossa cidade, que não conseguem ver a beleza e riqueza turística que pode trazer ao município,  a medida que você vai adentrando tem a sensação de está invadindo uma moradia, uma mistura de prazer/medo invade seu interior, ao mesmo tempo que contagiado por uma magia ao desconhecido. às vezes também temos a sensação de que estamos protegidos (em algum sentido sim, do sol, da chuva)...porque as cavidades natural deixa sempre uma ideia de que ali pode ter sido abrigo de algum ser humano.

Escondidos atrás destes coqueiral inicai-se um Sitio Arqueólogico  -





A vegetação tipica do cerrado  conhecidos comos Xique-xique o próprio nome exalta sua beleza estão por toda parte. Os Selfies ficam perfeitos neste lugar.  

    PINTURAS E GRAVURAS NA ROCHA
Existe estudos de que os arqueólogos definiram que as pinturas e gravuras fossem agrupadas em “Tradições”. No Nordeste brasileiro existem três grandes Tradições: Nordeste, Agreste e as Itaquatiaras, as quais são subdividas em outras classes.

Itaquatiaras, ou “pedras pintadas” em língua tupi, conhecidas pelos sertanejos como “pedra de letreiro” ou “pedra lavrada”, são gravuras feitas em rocha, ou petróglifos, possuindo como principal característica o fato de serem encontradas nos afloramentos rochosos próximos a locais que concentram água.




Com diversas "pedras rajadas" um lugar protegido onde poderiam abrigar da chuva ou do sol quente...

Em cada lugar encontramos paisagens que nos faz contemplar o firmamento que com o azul lindo do céu deixa esse contraste maravilhoso com a montanha em pedras.




Acessar as grutas bem protegidas é de difícil acesso percebe-se que ali aqueles povos poderiam se acomodar com o intuito de buscar um esconderijo


as pedras constam registros rupestres o que deixa  um forte indicativo da evolução das manifestações artísticas dos povos indíginas/primitivos - em estudo na nossa região.





Area particular totalmente devastada pela ganancia do homem- transformando esta riqueza cultural em pó de asfalto
este sitio arqueologico precisa urgentemente ser preservado, tombado. eis que tem sido fonte de extração de minerio 








As entrada das cavidades sao interessantes de serem observadas,  na forma estreita tudo parece um grande  abrigo de grandes blocos de granito!
as figuras dexas nas rochas são quase iguais as que existem em outras regioes do nosso pais, em cores vermleho alaranjado bem escuro, com desenho  de animais




Diversos blocos de granitos, com entradas e saídas, rolados pelas intempéries do tempo, uniram e formaram ao longo de milênios uma cavidade natural em forma de salão mas parecido a um Santuário.
O salão ou "santuário" ali esculido pela natureza demonstra quanto o Criador nos presenteia  (na foto minha cunhada Didi - admirada nao recordava de tanta beleza neste lugar onde ela passou a infância brincando de esconde-esconde)









               CURIOSIDADE
Eis a prova que nosso sertão ja foi mar, caramujos deixam aqui seus vestígios "que só encontramos iguais nas areias do mar" . E nossas rochas calcárias que foram cânions, fendas, grutas, cavernas, locas, foram formadas por erosao.

     


Pelo seu valor cultural e  com uma grande riqueza de vestígios que tem se conservado durante milênios este local possui formações rochosas onde se encontram sítios arqueológicos e paleontológicos, que testemunham a presença de homens e animais pré-históricos.
Como ja aconteceu em vários lugares do Brasil inclusive interiores da  Bahia precisa URGENTEMENTE ser tombado PROTEGIDO por DECRETO com CRIAÇÃO de ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, protegendo assim sua flora e fauna e as belezas naturais destes monumentos arqueológicos declarando assim um Patrimônio Cultural - e nao deixar que sua riqueza seja transformada em cálcario, pó de asfalto - ainda há tempo - 

Observações coletadas...

Na Bahia, o enorme universo de sítios arqueológicos, que parece estar invisível aos olhos das pessoas leigas, está sendo inventariado, muito lentamente, por grupos de especialistas. Esta atividade, que envolve apenas o primeiro momento de aproximação, isto é, de identificação do sítio arqueológico seguida de cadastramento, está muito longe de ser a ideal. Reduzido número de profissionais, escassos ou nulos recursos e, sobretudo, a ausência de uma política de preservação por parte dos órgãos públicos fazem com que, em muitas situações, os vestí- gios arqueológicos estejam ameaçados de desaparecimento sem ter sido, sequer, mapeados.


Já o termo patrimônio arqueológico envolve, ou pelo menos deveria envolver, uma atitude valorativa do objeto ou sítio arqueológico, não mais do pesquisador ou especialista, mas da própria comunidade na qual o material esteja inserido fisicamente. Isto é, a declaração de um espaço ou artefato como patrimônio, seja ele arqueológico, artístico, cultural, natural ou qualquer que seja o seu caráter, implica, necessariamente, na constituição de um laço de pertinência entre ele e um grupo. Esses laços podem estar justificados com base em elaborações efetuadas sobre diversos motivos – históricos, religiosos, étnicos, cívicos, entre outros – que o próprio grupo estabeleça como primordiais. A noção de patrimônio, então, contém implicitamente o fato de existir uma relação de identidade comum e de pertinência coletiva. Desse ponto de vista seria unicamente um grupo ou, em termos mais amplos, uma sociedade que deveria determinar aquilo que considera como próprio, ou seja, aquilo que é seu patrimônio. A observação do crescente fenômeno de patrimonialização, por parte de alguns grupos sociais contemporâneos, permite identificar muito bem, nesse processo, o peso da atitude valorativa ou do sentimento coletivo para com o objeto a patrimonializar"

O Sitio arquelógico de Côcos está dentre este universo de pesquisa - materiais foram recolhidos e catalogados por grupos de especiailistas -




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