Sobre o tempo...
Preciso estar em movimento e viver com intensidade a vida dos dias meus. Somos de repente passageiros do tempo. E reféns dele a vida passa rápido do lado de fora, não percebemos, e assim se vão momentos não cultivados pela ligeireza dos dias, vividos mal resolvidos, momentos que adiamos. Damos-nos ao tempo para o trabalho, as conquistas pelos bens materiais, ganancias pelo dinheiro, coisas banais. E lá fora na extensão da rotina que segue o tempo vamos registrando as marcas do envelhecer e pouco fazer. Mário Quintana diz que “com o tempo, não vamos ficar sozinhos apenas pelos que se foram: vamos ficando sozinhos uns dos outros”. È hoje esse tempo. Justificamos nossas ausências onde só podíamos nos dar ao acaso de está juntos. Alegamos que o tempo nos falta. Ilusão da rotina e da mente. E sem chances algumas de rever as perdas pelos dias não vividos, roubados pelo tempo, não podemos desejar que seja devolvido, porque o tempo é cruel, não volta atrás! Não oferece chance de recomeçar, não se importa com os que teve que partir, com os que teve que ficar!!!
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