sábado, 20 de fevereiro de 2010

LABIRINTO



Os sonhos desmoronaram-se
As idealizações romperam
Os pés que pareciam firmes no chão
Já não tem mais sustento,
Da incerteza que transformou nossos dias.
As verdades que pareciam eternas
Se contradizem, tiveram fim.
O que guardei de mim?
Busco esta pergunta dentro de mim.
Momentos que marcaram meu viver?
Talves recomeçaria tudo de novo
Complementos verdadeiros do meu ser.
Recomeçaria com mais cuidado
Do começo até o fim.
Cometeria inconsequências
Daria mais razão ao amor
Das loucuras que unem os amantes
Das razões que não existem
Aos limites impostos pela vida.
Se eu pudesse recomeçar
Não deixaria ter ausência de nada
Seria presença constante
Em todos os instantes
Como os cobertores nos invernos
A nos completar, nos aquecer
Inventaria jeitos de amar, ser amada
Seria as palavras certas, quietas,
Labirinto secreto, mistérios do olhar
Que faz de dois - um a se encontrar.

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