sábado, 20 de fevereiro de 2010

oitava crônica - PERDIDA EM MIM

Ceguei-me ante aos sonhos que se perderam na minha imaginação. De repente percebi que vivi momentos em que eu queria ter virado a página, como um verso que não consegui transformar em poema. Mas você toma conta de mim. Dos meus pensamentos, dos meus sonhos, da minha escuridão. É como se mesmo diante de tantas desconfianças, me sentisse protegida em tuas mãos. E sendo assim, não consigo pensar em depois, apenas no amor que sinto. Me sinto criança afagada em teus braços. Me sinto mulher do jeito que só você faz. As palavras calam em meus lábios, e em cada novo dia meus sentimentos vertem em lágrimas que caem como gotas de orvalho e inunda meu coração. No deserto de sua incompreensão, de levar uma vida a dois “única”, sem aventuras
Talvez...quem sabe num dia em que não mais sentir minhas pernas enroladas nas tuas, descobrirás que tomei meu rumo – rumo certo...incerto. Que segui minha vida, e mesmo que eu venha a errar pelos caminhos irei ter certeza de que com você – meus dias só foram sonhos, desilusão, e que tudo que vivemos foi em vão.
Que tudo que sonhei de nós dois – a vida me levou, sem consolo, sem piedade, sem compreensão. Hoje, desejo apenas amar alguém, pela simples razão de ser feliz, não amar e ser amada, mas amar e ser respeitada. E vivendo assim...me sinto perdida...em momentos...que nem sei de mim!
Autoria: Lande Bomfim, em 09/02/2010.

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