domingo, 8 de novembro de 2009

Encarcerados pela vida




Já não te quero mais

As lembranças que guardo no peito

São de dor e resignação

Os versos acolhidos

No arquivo da memória

Vão aos poucos limitando o sonho

Na realidade dos dias

Que passamos juntos

Demovi-me do teu caminho

A decepção preencheu

O lugar do amor

Deixando um vazio na alma

E acaba sendo inútil

Vivermos como vivemos

Fragmentos de momentos

Encarcerados pela vida

Onde não mais identificamos

Nossas necessidades

Porque não nos entrelaçamos mais

Nossos sonhos de amor

Nos descuidamos

Tudo se foi tudo passou...

E agora?

Agora – não resta mais nada

Simplesmente – acabou!

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